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domingo, 1 de março de 2020


Errar é humano

            Era uma vez, uma menina chamada, Mariana, que tinha 12 anos. Ela era uma menina, bastante inteligente, bonita e estudiosa. Tinha cabelos longos e suaves de cor de ameixa, uns olhos azuis cor do céu e uma boca fina, de lábios rosados. Um dia, ela decidiu sair de casa, para dar um passeio no parque, mais famoso da cidade. Quando lá chegou, começou a brincar no escorrega vermelho e azul. Passados alguns minutos, Mariana, avistou um velho amigo de infância, desde o tempo da pré-escola, o nome dele era Rodrigo, mas toda a gente o tratava por “O Reguila”, porque ele era muito malcomportado. Brincaram bastante, mas como já se fazia tarde, Rodrigo decidiu ir para casa e perguntou a Mariana se o queria acompanhar:
-Mariana queres acompanhar-me? - perguntou ele.
-Sim, vamos! – respondeu ela.
            Os amigos saíram então do parque, mas a meio do caminho, viu uma pessoa a quem nunca fizera mal, no tempo da pré-escola, o Pedro, um menino que sempre se achara superior. Rodrigo achou que era a hora de ver quem era o superior lá, por isso, aproximou-se dele e começou imediatamente por um soco, na barriga, depois por um pontapé na canela e por fim um puxão de cabelos. Depois daquela luta toda, o Pedro não se conseguia movimentar nem falar, Mariana chamou os Bombeiros que o levaram imediatamente na ambulância e contactaram rapidamente os pais e a família. Mariana não queria olhar para a cara de Rodrigo, exigiu-lhe uma explicação e como ele não dissera nenhuma palavra ela virou-lhe as costas e seguiu para a sua casa. Rodrigo interrompeu-a:
-Mariana, espera! Eu admito que cometi um grande erro e estou arrependido do que fiz, mas o que ele sofreu fisicamente a uns minutos atrás, nós sofremos a uns anos atrás verbalmente, todos os dias. Desculpa, eu aceito que não queiras falar mais comigo. Adeus.
-Eu aceito o teu pedido de desculpas, afinal errar é humano, tu admitiste o que fizeste e estás arrependido, isso é importante.
-Fico muito, contente, queres ir vê-lo ao hospital, acho que ele também merece um pedido de desculpas.
-Concordo, vamos!
            Não te esqueças! Por mais grave, que seja o teu erro como o do Rodrigo, assume sempre os teus erros.

Beatriz R– 6ºC

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