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quarta-feira, 6 de julho de 2011

A GUERRA DE TRÓIA





Lembro-me…

Lá estávamos nós, à frente de uma gigantesca muralha cheia de morte dentro dela. Milhares de arqueiros esperavam atrás das ameias com setas de ponta de bronze reservadas para nós.

Não posso dizer que os gregos não tinham um grande exército, mas fitando a muralha podia-se imaginar o que estaria lá dentro.

Mas o nosso exército tinha um az, o grandioso Aquiles, uma máquina de morte.

Mal sabíamos nós que este cerco fosse durar dez anos, e poderia durar muito mais, se não fosse o meu melhor amigo Ulisses. Melhor amigo e meu rei. Mais sorte não poderia ter.

Não sabia que era assim tão inteligente. Engendrou um plano, um bom plano, mas muito arriscado.

Consistia em bater em retirada e escondermo-nos nas colinas, deixando para trás um grande e magnífico cavalo à frente do portão de Tróia.

Mas esse cavalo tinha um segredo na sua imensa barriga e escondia alguns homens como eu, outros meus amigos, Ulisses e outros gregos desconhecidos…

Os troianos, passados alguns dias, abriram os portões, deixaram o cavalo de madeira na praça, e tendo a ideia que nós retirámos, festejaram e festejaram, até estarem desarmados e fracos.

Abrimos uma porta secreta na perna do cavalo, saímos de lá e abrimos os portões.

O exército grego, que esperava atrás das colinas, movimentou-se e, só com escudo e espada na mão, destruiu a cidade, ajudou a rainha Helena a sair de lá e foi-se embora dali.

Senti-me feliz porque finalmente poderia voltar à Grécia.

Hugo Rodrigues, 6º D

sábado, 2 de julho de 2011

A DOENÇA DO REI ABU


Será que beber água potável cura?
Vejam os dois comentários e escolham o final para o conto de Diogo...

A DOENÇA DO REI ABU




Na Arábia, há muito, muito tempo, vivia um rei com a sua rainha. O rei chamava-se Abu era um rei árabe que tinha casado com uma rainha portuguesa . Viviam num palácio onde tinham muitos escravos .

Um dia, o rei ficou cheio de febre. A rainha chamou muitos médicos, mas todos diziam que a doença não tinha cura possível . Então, a rainha esperou que houvesse um milagre … mas nada acontecia!

Passados três dias, a rainha Beatriz ouviu o rei murmurar:

- Minha rainha, preciso muito, muito de água pura! Aqui na Arábia a água é escassa e salobra e eu acho que me fez muito mal…

Como nessa época do ano não havia água que prestasse na Arábia, a rainha Beatriz deslocou-se a Portugal para ir buscar boa água para o rei. Encontrou-a numa boa fonte que ficava nas montanhas do Gerês. Encheu dez cabaças que trazia consigo e partiu para a Arábia…

Quando regressou ao palácio, encontrou o rei mesmo a morrer. O rei Abu só teve tempo de dizer as palavras que pareciam ser as últimas da sua vida:

-Desculpa, querida Beatriz … Não posso viver mais tempo, nem ter filhos.

A rainha respondeu -lhe:

- Não faz mal, o que foi importante foi o amor que nos uniu! Agora toma esta água santa e sossega…

Diogo Gomes, 6º D