Divulgação de textos, contos elaborados pelas turmas do 2º ciclo do Agrupamento Alfredo da Silva - Sintra
Bem vindos ao Contarolas
domingo, 26 de junho de 2011
Leitura, Escrita e Férias
Começaram as férias... que bom!
Ao princípio, nada nos parece melhor do que as férias. Não há escola, podemos dormir até mais tarde...é uma rica vida esta a de nada fazer. Depois, a pouco e pouco, começamos a ficar aborrecidos.
E que tal lermos um livro?
E que tal escrevermos um livro?
E que tal fazermos as duas coisas?
Nas férias, há tempo para tudo...
domingo, 19 de junho de 2011
O MEU DRAGÃO
Um dragão é uma criatura fantástica. Com o seu fogo, ele aquece, ilumina e destrói. É claro que os dragões são perigosos, mas não são agressivos nem desonestos. Quando falam, falam com o coração. É por isso que aqueles cavaleiros lamechas só ouvem grunhidos e não a voz do seu dragão.
Muitos são os que querem caçá-los para obter as preciosas escamas de dragão, mais protectoras do que uma armadura e mais leves que uma pena.
Eu próprio tenho um dragãozinho em casa, o que é muito agradável. Poupo no gás e na electricidade e brincamos muito os dois. É pequeno e tem escaminhas muito bonitas, douradas e brilhantes como o sol. Mede dois metros e é bebé. Tem uma cauda de um metro e está quase a levantar voo. Até agora só consegue ir até ao telhado desentupir a chaminé.
Se quiseres um dragão como o meu vai à loja do Frankenstein na rua Cerébros. Adeus e até à próxima!
O Mago Hugo – 6º D
Retrato Chinês - Turma D do 6º Ano
Retrato Chinês - Turma D do 6º Ano
Retrato Chinês - Turma C do 6º Ano
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O Menino
Lá só viviam as plantas, só mesmo plantas, árvores de cinquenta metros e flores de dois milímetros, tudo, mas tudo isso, era apenas a imaginação e a esperança de um pequeno mas não insignificante menino…
Ele sabia que a terra outrora fora assim, mas chegaram os homens e, com eles, a destruição do planeta…
Quando fosse crescido, esse menino queria ser um cientista, descobrir uma forma de voltar atrás, mas não…era impossível limpar a marca dos homens na Terra. Esse menino não queria extinguir os homens, apenas ensiná-los a terem boas maneiras.
Eu não vou revelar agora quem é esse menino, porque não sei se ele existe, existiu ou vai existir, mas alguns acreditam nele, alguns não é a palavra certa, muitos será a palavra certa…
Não sei se já adivinharam quem é, mas não se preocupem que eu digo no fim, mesmo no fim…
Agora falemos um pouco das pessoas, umas máquinas pensadoras, capazes de construir e destruir, capazes de tomar as suas próprias decisões…máquinas cheias de engrenagens, que podem realmente mudar o seu próprio destino e o das outras pessoas.
Estou a chegar ao fim, por isso vou revelar quem é esse menino… esse menino… é Deus.
Hugo Rodrigues, 6º D
Apresentação de livro lido durante as férias de Verão 2010 - O Triunfo dos Porcos
O Triunfo dos Porcos
De: George Orwell
RESUMO
O Triunfo dos Porcos tornou-se numa clássica fábula do século XX.
O seu autor, George Orwell, relata a história de uma revolução entre os animais de 1uma quinta.
Nessa quinta os animais estão fartos de ser governados por um agricultor que não lhes dá qualidade de vida. Na busca da liberdade ,estes lideram uma revolta contra o agricultor e ganham o controle da quinta.
Após a revolta, os porcos tomam o controle e, no princípio, a vida é melhor.
Mas, ao longo do tempo, a quinta começa a modificar a vida dos animais e o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira.
Hugo Rodrigues, 6º D
Pedro e o Lobo - Reconto
Pedro era um menino muito traquina e gozão. Um dia, pensou que devia pregar uma partida a toda a aldeia. Pensou muito bem e começou a gritar:
-Socorro! O lobo está a atacar o meu rebanho! Ajudem-me!
E toda a aldeia foi ter com o Pedro, mas quando os seus amigos lá chegaram ao pé dele… Viram que o Pedro estava a gozar, porque não havia lobo nenhum…
Então, toda a aldeia ficou muito desiludida com o rapaz, porque ele nunca tinha feito nada assim.
Até que num belo dia radiante de sol Pedro estava muito bem com o seu rebanho e… O lobo apareceu.
Pedro gritava como um doido, mas ninguém acudia porque deixaram de acreditar nele, por causa daquela partida parva que ele um dia pregara.
E o lobo comeu-lhe todo o rebanho.
FIM
O Pedro aprendeu uma grande lição: não se deve gozar com ninguém.
Texto escrito por: Alexandra Martins – 6º D
O Pincel Mágico
Era uma vez um pintor, pouco famoso como pintor, porque de arte e engenho nada tinha, mas muito famoso como mágico, porque cada quadro que pintava ganhava vida. As pessoas ficavam maravilhadas e impressionadas com tal coisa, pois nunca tinham visto nada assim, mas algumas ficavam muito desconfiadas , e até pensavam que se tratava de bruxaria.
Numa noite enquanto dormia, um grupo de homens entrou dentro de sua casa para descobrir porque é que os desenhos ganhavam vida e encontraram então apenas um pincel. Achando que era aquilo a resposta para aquele estranho caso resolveram roubá-lo.
Quando também eles experimentaram pintar um quadro com o pincel que tinham roubado ao pintor, viram que a imagem não ganhava vida, como as dos quadros do pintor. E, por mais rabiscos que fizessem, nada acontecia. Então, resolveram devolver o pincel, mas continuaram muito intrigados. O mistério permanecia…
No dia seguinte, quando o pintor foi comprar tintas, sentiu que se passava algo de estranho, pois as pessoas olhavam-no de maneira diferente.
Quando regressou a casa para pintar, notou que os seus quadros estavam diferentes. Percebeu que alguém havia remexido nas suas coisas e descoberto o seu segredo.
Farto de guardar este segredo, resolveu contar toda a verdade e, nesse mesmo dia, falou à população sobre o seu pincel mágico.
Na verdade, desde há muitos anos atrás que tinha o grande sonho de ser um pintor famoso, como o Leonardo Da Vinci ou o Miguel Ângelo, como aqueles pintores que transformavam os seus quadros em quadros vivos, de tão reais que pareciam e belos que eram, mas dos seus pinceis não saiam mais do que desenhos de uma criança. E assim resolveu frequentar uma escola de pintura, mas, por mais que tentasse, não estava a surtir efeito.
Já estava cansado de tanto tentar pintar alguma coisa que o satisfizesse, quase decidido a desistir de ser artista e seguir outro rumo, quando o seu mestre, vendo o desespero em que se encontrava, resolveu entregar-lhe um pincel que dizia ser muito especial: era mágico, bastava só pensar com muita, muita força numa imagem, numa ideia e iria conseguir passá-la sem dificuldade para o quadro.
Estupefacto e desconfiado, o pintor pensou, pensou e pensou com tanta força, que quando o pincel tocou a tela imediatamente começou a desenhar sem parar. E parecia tão autêntico que o quadro ganhou vida. Contente com o que via e para ver se era mesmo verdade, pintou mais outro quadro e mais outro e estes ganhavam vida e então nunca mais parou de desenhar. Era essa a sua verdade.
Boquiaberta e estupefacta, a população não queria acreditar. Afinal, aquele era mesmo um pincel mágico.
As pessoas até não se importaram muito que o pintor não tivesse talento, porque perceberam que aquele pincel só funcionava nas suas mãos e com mais ninguém, era a força da mente do pintor que transformava os desenhos em quadros vivos e todos acabaram por concluir que até gostavam de ter entre eles um artista especial, que transformava qualquer desenho em arte viva.
E começaram a espalhar esta notícia aos quatro ventos. Veio gente de todos os lados para lhe pedir mais e mais pinturas. A pequena aldeia encheu-se de visitantes para ver as suas obras e assim o pequeno pintor acabou muito famoso!
terça-feira, 14 de junho de 2011
A PEQUENA BOLACHA
Passaram-se os anos e Alice tornou-se numa bela princesa.
Numa manhã, a princesa foi tomar um banho de leite. Mais tarde, desceu para tomar o pequeno-almoço e os seus pais deram-lhe a notícia de que ela tinha de se casar com o príncipe Leonardo Bolacha. Alice ficou contente, pois iria casar-se e ao mesmo tempo também salvava o reino, que estava em crise por não haver farinha barata para fazer mais bolachas.
Como não conhecia o príncipe de lado nenhum, começou a sentir algum medo, porque não sabia como é que ele seria. Os seus pais marcaram-lhe um encontro com Leonardo, para assim se conhecerem melhor.
O encontro, entre os príncipes bolachinhas, correu às mil maravilhas e Alice perdeu o medo. Com um empurrãozinho dos pais, depressa casaram e viveram muito felizes, até ao dia que ambos acabaram numa bela chávena de leite puro de um menino que os comeu deliciado…
Mónica Dias - 6º D